Investigadores da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) prendem acusados após conclusão das apurações
Um recente desdobramento de uma investigação conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal revelou que um tio e avô eram responsáveis por perpetrar atos de estupro contra três crianças de uma mesma família. As vítimas, duas meninas de 9 e 12 anos, e um menino de 8 anos, foram submetidas a abusos sexuais durante um período de três meses, enquanto passavam férias na residência dos agressores, situada em Mundo Novo, Goiás.
Após a conclusão das apurações, os dois criminosos foram detidos preventivamente por investigadores da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) em 4 de dezembro. Detalhes chocantes da investigação, os quais preservam a identidade das vítimas, foram obtidos com exclusividade pela nossa coluna. Os estupros ocorreram entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, mas a Polícia Civil só teve conhecimento do caso em abril de 2022, quando o pai das duas meninas abusadas suspeitou do crime e formalizou um boletim na 26ª DP.
Alteração de comportamento
As meninas contaram que costumavam ser abusadas durante a noite pelo tio e pelo avô, que se revezavam na prática criminosa. Tudo começou quando as duas, com medo de dormir sozinhas, resolveram ir para o quarto do tio. Quando estavam deitadas, o homem abaixava as roupas das vítimas e acariciava as partes íntimas delas.
Segundo o relato da vítima, uma garota de 12 anos, seu tio a levou para um local afastado e a forçou a ter relações sexuais com ele após beijá-la à força. Para garantir o silêncio das crianças, o criminoso as ameaçava, afirmando que ninguém acreditaria nelas.
Após os estupros, o agressor obrigava a menina a tomar pílulas do dia seguinte e outros anticoncepcionais. Quando tentavam escapar dos abusos do tio, as garotas eram violentadas pelo avô. O pai das vítimas relatou à delegacia que a mãe tinha conhecimento dos estupros desde 2021, mas não tomou nenhuma providência.
Além disso, o avô das meninas também abusou sexualmente de outro neto, um menino de 8 anos, que morava próximo à sua residência. Após a abertura do inquérito, os criminosos foram presos em Goiânia e trazidos para o Distrito Federal, onde aguardarão julgamento sob custódia.
