Vacina contra dengue disponível no SUS
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Enfermeira cristã deixa a Planned Parenthood após renovar relação com Deus
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Marcha pró-vida atrai multidão de 100.000 mil em Washington
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Aumento de 50% nas mortes de Yanomâmis em 2023
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Brasil registra recorde de casos de trombose venosa em 2023
De 2012 a 2023, mais de 489 mil brasileiros trataram a doença em hospitais públicos
O que é a trombose ?
A trombose venosa profunda, caracterizada pela formação repentina de coágulos nas veias profundas, é tratável na maioria dos casos. Após cerca de seis meses de intervenção, os pacientes geralmente recuperam suas condições normais. A condição pode afetar várias áreas do corpo, como veias nas pernas, abdome, braços e pescoço, resultando em dor, inchaço e, em alguns casos, embolia pulmonar.
Quanto à hereditariedade, trombofilias hereditárias, transmitidas entre gerações, aumentam o risco. Compreender esses fatores é crucial para abordar adequadamente essa condição vascular.
Um levantamento inédito da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), baseado em dados do Ministério da Saúde, revela que o Brasil atingiu números recordes de casos de trombose venosa em 2023. Nos primeiros oito meses do ano, a rede pública de saúde registrou uma média de 165 hospitalizações diárias para tratar a doença. Ao longo do período de janeiro de 2012 a agosto de 2023, mais de 489 mil brasileiros foram internados para lidar com a trombose.
O estudo destaca a urgência de conscientizar a sociedade sobre a importância de hábitos mais saudáveis e cuidados diários relacionados à saúde vascular. A trombose, que pode afetar diversas regiões do corpo, apresenta sintomas como inchaço, dor e alteração na coloração da pele. Os fatores de risco incluem sedentarismo, uso de pílulas anticoncepcionais, tabagismo, obesidade e predisposição genética.
Dentre os fatores que aumentam o risco de desenvolver trombose, podemos mencionar:
- Trombofilias (distúrbios sanguíneos que predispõem à condição);
- Predisposição genética;
- Realização de cirurgias;
- Ocorrência de traumatismos;
- Estágios de gravidez e pós-parto;
- Imobilidade ou paralisia;
- Presença de câncer;
- Uso de reposição hormonal;
- Histórico de AVC;
- Experiência de infecções graves;
- Submissão a quimioterapia;
- Índices elevados de obesidade;
- Presença de varizes;
- Hábito de fumar;
- Utilização de anticoncepcionais;
- Antecedentes de infarto do miocárdio (associado à relação entre trombose e saúde cardíaca).
Sintomas da Trombose Venosa Profunda: O Que Observar?
A trombose venosa profunda pode ser assintomática em alguns casos, mas quando os sintomas se manifestam, o corpo geralmente apresenta:
- Dor;
- Aumento da temperatura local;
- Vermelhidão;
- Rigidez muscular na área onde o coágulo se formou.
A prontidão em identificar esses sintomas nas fases iniciais é essencial para um diagnóstico precoce bem-sucedido e o êxito do tratamento. Além disso, essa vigilância ajuda a prevenir potenciais complicações, como destacado nos casos de embolia.
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Ministério da Saúde adiciona vacina contra a Covid ao calendário infantil
Pasta anuncia plano de vacinação para 2024 e inclusão de outros grupos prioritários
O Ministério da Saúde anunciou a inclusão da vacinação contra a Covid-19 no calendário infantil, priorizando o acesso das crianças a partir deste ano. A estratégia visa imunizar todas as crianças com idades entre seis meses e cinco anos, com um esquema de três doses. A vacina escolhida para esse grupo é a Pfizer pediátrica, com uma eficácia comprovada de 80%, conforme informado pelo Ministério da Saúde.
A decisão de incluir as crianças como público-alvo da vacinação foi baseada em dados preocupantes, registrando 3.441 casos de Covid-19 em menores de um ano de janeiro a agosto de 2023, resultando em 84 óbitos. Essa avaliação respalda a importância da imunização para proteção desses grupos mais vulneráveis.
Além das crianças, outros públicos prioritários incluem pessoas com comorbidades, gestantes, mães recentes, profissionais de saúde, indígenas, quilombolas, residentes em instituições de longa permanência, pessoas privadas de liberdade, jovens em sistema de recolhimento e funcionários do sistema penitenciário. A estratégia de imunização seguirá esses grupos prioritários até 2024, sendo que, em caso de novos surtos, a possibilidade de uma imunização geral não está descartada.
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Atividade Física: Pilar fundamental para o bem-estar.
Praticar atividades físicas não apenas auxilia na perda de peso, mas também promove o bem-estar mental e aprimora a qualidade do sono
A prática regular de exercícios físicos é amplamente recomendada para todos os indivíduos, contribuindo significativamente para a manutenção da saúde. Entretanto, nem todos conseguem adotar esse hábito, o que pode resultar em sedentarismo e sérios comprometimentos à saúde.
O avanço da tecnologia em nosso cotidiano, com serviços de streaming, jogos eletrônicos e smartphones, tem agravado essa situação, mantendo as pessoas mais conectadas ao mundo online e menos envolvidas em atividades físicas.
Conforme apontado por um estudo da Organização Mundial da Saúde em 2018, um em cada quatro adultos apresenta características de sedentarismo. Outra pesquisa, elaborada pelo Ministério da Saúde no mesmo ano, destaca que a maioria das doenças com maior índice de mortalidade no país está relacionada a um estilo de vida pouco saudável.
O uso excessivo de medicamentos, alimentação inadequada, carga de trabalho elevada e a falta de exercícios físicos são fatores influentes no aumento da mortalidade por doenças no Brasil. Dentre as complicações, destacam-se o câncer, problemas cardiovasculares, doenças respiratórias e condições que afetam o fígado.
Embora o estilo de vida sedentário possa parecer inofensivo inicialmente, ele é um dos principais desencadeadores da obesidade, fator associado ao surgimento de doenças crônicas como hipertensão arterial, colesterol alto, osteoporose e diabetes.
Este tema é objeto de discussão em campanhas de conscientização, como Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul, que visam alertar a população sobre os riscos associados à falta de atividade física.
Além disso, o acúmulo de gordura corporal contribui para um estado pré-inflamatório constante, resultando na produção de citocinas que inibem os receptores de insulina nos tecidos-alvo. Esse processo desencadeia a resistência à insulina, um quadro associado ao desenvolvimento da diabetes tipo II.
A necessidade de combater o sedentarismo e promover um estilo de vida ativo ganha destaque não apenas na esfera individual, mas também como um desafio coletivo para a saúde pública brasileira.
1) Controle do Peso:
– A prática regular de exercícios ajuda a queimar calorias, contribuindo para o controle do peso corporal. Além disso, o aumento da massa muscular resultante do exercício pode acelerar o metabolismo.
2) Saúde Cardiovascular:
– O exercício aeróbico fortalece o coração, melhorando a circulação sanguínea e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. Isso inclui a redução dos níveis de pressão arterial e a melhoria dos níveis de colesterol.
3) Saúde Mental:
– A atividade física está associada a benefícios para a saúde mental, como a redução do estresse e da ansiedade, melhoria do humor e prevenção da depressão. A prática regular de exercícios também pode melhorar a cognição e a função cerebral.
4) Controle da Glicose:
– O exercício ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue, sendo especialmente benéfico para pessoas com diabetes. A atividade física regular melhora a sensibilidade à insulina, facilitando a regulação dos níveis de açúcar no sangue.
5) Fortalecimento Muscular e Ósseo:
– O treinamento de resistência, como o levantamento de pesos, fortalece os músculos e ossos, contribuindo para a prevenção de condições como a osteoporose. Isso também melhora a postura e a estabilidade.
6) Melhoria do Sono:
– Exercícios regulares podem promover um sono mais profundo e reparador. No entanto, é importante evitar exercícios intensos muito perto da hora de dormir, pois isso pode ter o efeito oposto.
7) Melhoria da Saúde Articular:
– Atividades físicas de baixo impacto, como natação e ciclismo, podem melhorar a flexibilidade e a saúde das articulações. O exercício adequado pode aliviar dores relacionadas às articulações e prevenir problemas futuros.
8) Aumento da Longevidade
– Estudos mostram que a prática regular de exercícios está associada a uma maior expectativa de vida. Além dos benefícios diretos para a saúde, o exercício contribui para a prevenção de doenças crônicas que podem impactar negativamente a longevidade.
É importante notar que os benefícios específicos podem variar de pessoa para pessoa, dependendo do tipo de exercício, intensidade, frequência e das condições de saúde individuais. Antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é aconselhável consultar um profissional de saúde, especialmente para pessoas com condições médicas preexistentes.
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Estudo revela aumento da infertilidade masculina nos últimos anos
De acordo com cientistas estilo de vida e fatores ambientais podem afetar a fertilidade masculina
Fonte: Manchete, com informações do Olhar Digital
A infertilidade não é exclusivamente um problema feminino, contrariando a percepção comum. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo enfrentam essa condição, e surpreendentemente, 15 milhões delas são homens.
A infertilidade masculina está associada a uma variedade de fatores, como distúrbios hormonais, problemas físicos, estilo de vida, questões psicológicas, anomalias cromossômicas e defeitos genéticos. Essa condição resulta em uma diminuição na contagem ou enfraquecimento dos espermatozoides.
Um estudo da Universidade de Oxford revela uma tendência global de queda na contagem de espermatozoides, atribuindo-a a fatores de estilo de vida e ambientais. Embora muitas causas da infertilidade masculina não sejam evitáveis, algumas práticas podem contribuir para a manutenção da saúde do esperma.
1) Controle de peso e hábitos saudáveis:
Manter um peso saudável, praticar exercícios regularmente e adotar uma dieta equilibrada são cruciais. A obesidade pode causar alterações hormonais prejudiciais à produção e qualidade do sêmen.
2) Evitar drogas recreativas:
O uso de drogas psicoativas, como cocaína, heroína, metanfetamina e ecstasy, afeta negativamente as funções reprodutivas masculinas, incluindo a redução do desejo sexual, diminuição da produção de testosterona e prejudica a qualidade do esperma.
3) Abstenção de esteroides anabolizantes:
Apesar dos benefícios no desenvolvimento muscular, essas substâncias prejudicam a função sexual, podendo reduzir o tamanho dos testículos e interromper a produção de esperma. O período de recuperação após o uso dessas substâncias é significativo.
4) Parar de fumar:
O tabaco, inclusive os vaporizadores, impacta negativamente na saúde geral e na fertilidade masculina. Evidências científicas indicam que a substância prejudica a qualidade do esperma.
5) Diminuição da exposição a produtos químicos no ambiente:
Produtos químicos desreguladores endócrinos presentes em fertilizantes e alimentos processados podem comprometer a qualidade do esperma. Medidas como lavar frutas e legumes e limitar o consumo de alimentos processados podem minimizar esses efeitos.
Essas recomendações, baseadas em informações do site Science Alert, buscam orientar homens sobre práticas que possam contribuir para a preservação da saúde reprodutiva masculina.
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Desmatamento no Brasil: como começou, causas e cenário atual
Esse processo desencadeia diversos impactos negativos para o meio ambiente, levando a um desequilíbrio da biodiversidade brasileira e à redução da cobertura vegetal no país.
Como iniciou o desmatamento no Brasil?
Outro bioma que sofreu com o desmatamento causado pela ocupação foi o Cerrado. Atualmente, o último estudo divulgado pela Global Forest Watch mostra que o Brasil lidera o ranking mundial de desmatamento florestal. De acordo com a organização, o país perdeu cerca de 1,5 milhão de hectares de bioma nativo em 2021. Esse número é três vezes maior do que os índices da República do Congo, segunda colocada no ranking mundial com 500 mil hectares de desmatamento no mesmo ano.
O Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, divulgado pela MapBiomas em 2022, mostra que a Amazônia, o Cerrado e a Caatinga são os biomas com maiores perdas no país. Juntos, Amazônia, Cerrado e Caatinga responderam por 96,2% das perdas em 2021, seguidos pela Mata Atlântica que registrou 30.155 hectares desmatados no mesmo ano.
Desmatamento na Amazônia
De agosto de 2021 a julho de 2022, o desmatamento na Amazônia ultrapassou 8,5 km², conforme apuração divulgada pelo Inpe.
Desmatamento na Mata Atlântica
Em 2021, a Mata Atlântica teve 6,7 milhões de hectares desmatados, segundo informações coletadas pelo Sistema de Alertas de Desmatamento, o SAD.
Desmatamento no Cerrado
O agronegócio também trouxe impactos para o Cerrado, que tem um dos maiores índices de desmatamento do país. Como consequência, as bacias hidrográficas Tocantins-Araguaia e São Francisco, duas das principais bacias do Brasil, perderam mais de 56% do bioma entre agosto de 2020 e julho de 2021.
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