Lula indica Guido Mantega para presidência da Vale
Ministro de Minas e Energia, a mando de Lula, propõe Mantega como presidente da Vale
fonte: Manchete com informações de CNN
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, atendeu ao pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contatando os principais acionistas da Vale e sugerindo a nomeação de Guido Mantega como presidente da mineradora.
Fontes informam à CNN que Silveira levanta a possibilidade de insatisfação do governo caso Mantega não seja contemplado, ameaçando a Vale com cobranças mais elevadas em concessões de ferrovias. Caso confirmado, o episódio pode ser caracterizado como chantagem.
O governo Lula, que já desmantelou a governança da Petrobras e tenta reverter a privatização da Eletrobras, parece não aceitar a venda da Vale, privatizada há 27 anos, em 1997.
Nas redes sociais, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, alega participação e responsabilidades do governo na Vale, o que é contestado, visto que a Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, detém 8,6% de participação na empresa.
Segundo um acionista da Vale, Lula estaria pressionando pela nomeação de Mantega como presidente da empresa, visando, assim, obter uma vaga no Conselho de Administração. Apesar de um salário menor, o cargo de conselheiro proporcionaria um rendimento significativo de 112 mil reais por mês. Contudo, para conceder essa posição a Mantega, seria necessário comprometer a governança da Previ.
Desde os escândalos revelados pela Operação Greenfield, os fundos de pensão implementaram regras rigorosas para a seleção de conselheiros, visando assegurar a adequada gestão do dinheiro investido pelos aposentados nessas empresas, independentemente do governo vigente.
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José Genoino propõe boicote a empresas ligadas a Israel, sendo acusado de antissemitismo
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Conib condena declaração de Genoíno sobre boicote a empresas judaicas
Genoíno sugere interrupção de negócios entre Brasil e Israel, afirma também petista
A Conib emitiu uma nota de repúdio às declarações do ex-deputado e ex-presidente nacional do PT, José Genoíno, que sugeriu um boicote a “empresas de judeus”. A entidade classificou a fala como antissemita, destacando que o antissemitismo é considerado crime no Brasil.
A nota da Conib ressalta que o boicote aos judeus foi uma das primeiras medidas adotadas pelo regime nazista, culminando no Holocausto. A entidade fez um apelo às lideranças políticas brasileiras, solicitando moderação e equilíbrio em relação ao conflito no Oriente Médio. Destacou ainda que falas extremadas, contrárias à tradição da política externa brasileira, podem importar as tensões daquela região para o país.
A Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP) também se manifestou, condenando veementemente o antissemitismo e esperando retratação daqueles que defendem os valores da paz e da democracia. A FISESP destacou as sólidas relações comerciais entre Brasil e Israel, envolvendo mais de 450 empresas em contratos de longo prazo, atuando ativamente nos setores de tecnologia e inovação.
A Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria divulgou nota repudiando as declarações de Genoíno sobre o boicote a empresas judaicas, considerando-as antissemitas e relacionando-as ao início da perseguição nazista aos judeus. A entidade enfatizou que a fala de Genoíno é contrária aos interesses do Brasil e da população, pois Brasil e Israel mantêm relações comerciais benéficas para ambos, sendo dois países democráticos e independentes.
A Câmara Brasil Israel ressaltou o crescimento do comércio bilateral nos últimos anos e alertou que pedir o fim das relações com Israel significaria defender o atraso tecnológico e comercial do Brasil em setores essenciais da economia.
Veja abaixo a nota de repududio da CONIB declaração do ex-deputado José Genoíno
A CONIB repudia veementemente declarações do ex-deputado José Genoíno, que, em live para o site Diário do Centro do Mundo (DCM), pediu boicote contra “empresas de judeus”. É uma fala antissemita, e o antissemitismo é crime no Brasil. O boicote a judeus foi uma das primeiras medidas adotadas pelo regime nazista contra a comunidade judaica alemã, que culminou no Holocausto. A CONIB mais uma vez apela às lideranças políticas brasileiras que atuem com moderação e equilíbrio diante do trágico conflito no Oriente Médio pois suas falas extremadas e em desacordo com a tradição da política externa brasileira podem importar as tensões daquela região ao nosso país.
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Ministro das Finanças afirma que o caso de genocídio da África do Sul contra Israel recebe “apoio global”
Audiência na CIJ destaca intensidade emocional de ambos os lados no caso de genocídio África do Sul x Israel
Fonte: Mamchete com informações do portal CNBC
O Ministro das Finanças da África do Sul, Enoch Godongwana, afirmou à CNBC na segunda-feira que o processo legal acusando Israel de genocídio contra os palestinos em Gaza conta com apoio global. Durante uma audiência de dois dias no Tribunal Internacional de Justiça em Haia, advogados sul-africanos argumentaram que os bombardeamentos israelenses em Gaza equivaliam a genocídio. Godongwana, no Fórum Econômico Mundial em Davos, destacou que a África do Sul recorreu a uma instituição da ONU para resolver litígios entre nações.
O ministro reiterou que, embora a África do Sul concordasse que Israel deveria responder aos ataques do Hamas, a resposta foi considerada “desproporcional”, resultando em um grande número de vítimas civis. Países como Turquia, Jordânia, Brasil, Colômbia, Bolívia, Paquistão e Malásia, juntamente com a Organização de Cooperação Islâmica, expressaram publicamente apoio à candidatura sul-africana.
Israel negou veementemente as acusações, argumentando que estava se defendendo contra ataques terroristas do Hamas. O ex-embaixador no Reino Unido e conselheiro sênior de Benjamin Netanyahu, Mark Regev, classificou as alegações de genocídio como “ridículas, ofensivas e erradas”. Os EUA e o Reino Unido também criticaram o caso, chamando as alegações de “absurdas”.
O processo, baseado na Convenção do Genocídio, acusa Israel de cometer atos genocidas, incluindo assassinatos, danos físicos e mentais, e imposição de condições destinadas a destruir parte do grupo palestino. A África do Sul também acusa Israel de não prevenir ou punir incitamentos diretos e públicos ao genocídio por parte de autoridades israelenses.
O caso provavelmente se estenderá por vários anos, considerando casos anteriores sob a Convenção do Genocídio. Atualmente, o tribunal está avaliando o pedido de medidas provisórias da África do Sul, incluindo a possibilidade de ordenar a suspensão das operações militares de Israel em Gaza.
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MP solicita que vereadores do interior de SP deixem de utilizar a expressão “sob a proteção de Deus”
Procurador-Geral de Justiça, Mário Sarrubbo, movimenta Ação Direta de Inconstitucionalidade; Pedido é considerado improcedente pela Câmara de São José do Rio Preto
Fonte: Manchete com informações de CNN Brasil
Câmara Municipal de São José do Rio Preto é questionada por utilização de expressão religiosa na abertura de sessões legislativas
O procurador-geral de Justiça, Mário Luiz Sarrubbo, moveu um pedido na última quinta-feira (23) contestando o uso da expressão “sob a proteção de Deus” na abertura das sessões legislativas do município. Segundo Sarrubbo, essa prática viola a laicidade estatal, sendo incompatível com os princípios de igualdade, finalidade e interesse público.
No documento, obtido pela CNN, o procurador argumenta que não é da competência do Poder Legislativo favorecer uma religião específica, destacando que a obrigatoriedade de invocar a proteção de Deus ao abrir as sessões legislativas é uma afronta à laicidade estatal.
Sarrubbo enfatiza a necessidade de o Estado manter-se neutro, sem associação a qualquer religião, em respeito à diversidade de crenças e àqueles que não têm fé. Além disso, ele alega que o uso da expressão compromete o princípio constitucional da isonomia ao privilegiar certas crenças em detrimento de outras, como a judaica e muçulmana.
Em resposta, a Câmara Municipal de São José do Rio Preto, que utiliza a expressão desde a década de 1960, afirma que as palavras “sob a proteção de Deus” não privilegiam uma religião específica. Alegam que a mesma expressão está presente nos regimentos da Alesp, Câmara dos Deputados e Senado Federal, justificando a posição pela improcedência da ação.
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Herdeiro de Renato Russo solicita remoção de vídeos bolsonaristas usando “Que País é Este”
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Governo Lula estuda implementar novo imposto para financiar “órgão regulador” de faculdades particulares
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Dino visita parque nos EUA acompanhado por escolta federal
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Filho de ministro do STJ gera polêmica ao mostrar luxo em joias e grifes
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Ministro de Lula usa R$ 18,5 mil públicos em viagem de Carnaval
Ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo (PT), Utiliza Recursos Públicos em Viagem para Carnaval Fora de Época
Fonte: Manchete com informações do Uol
O Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo (PT), está no centro de uma polêmica ao usar dinheiro público para custear a viagem de três servidores a Aracaju, onde ocorreu uma festa de Carnaval fora de época no final do ano passado. Entre os servidores beneficiados, estava um fotógrafo oficial da Presidência encarregado de documentar a participação de Macêdo na folia.
A viagem, realizada entre os dias 3 e 5 de novembro, foi justificada pela Secretaria-Geral como uma visita a uma ONG localizada em um município vizinho a Aracaju, embora não haja registro oficial da agenda do ministro nesse período. Macêdo também não compartilhou informações sobre essa suposta visita em suas redes sociais, ao mesmo tempo em que postou 28 imagens e um vídeo da celebração carnavalesca. Vale ressaltar que Aracaju é o reduto eleitoral de Macêdo.
Em resposta às alegações, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou que abrirá uma sindicância para investigar o caso. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) também solicitou ao TCU que apure se os recursos foram utilizados de forma irregular.
Os três servidores beneficiados tiveram suas passagens e diárias custeadas pelo próprio ministro de Lula, totalizando R$ 18.559,27 em despesas para os cofres públicos. Bruno Fernandes da Silva, o fotógrafo responsável pela documentação da agenda particular, recebeu R$ 3.656 em diárias, enquanto Yuri Darlon Góis de Almeida e Tereza Raquel Gonçalves Ferreira, respectivamente assessor e gerente de projetos, também foram contemplados com parte desse montante.
O Instituto Renascer Para A Vida, onde supostamente ocorreu a agenda de Macêdo, está localizado em Nossa Senhora do Socorro, cidade vizinha a Aracaju, e atua na defesa de direitos sociais. Tentativas de contato com a associação, por meio dos números fornecidos pela Receita Federal, foram infrutíferas.
O MPTCU, em sua atuação, solicitou ao presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, a investigação sobre o uso de recursos públicos para custear as passagens dos funcionários nessa viagem questionável. A celebração carnavalesca, financiada pelo erário, teria resultado na exoneração da secretária-executiva de Macêdo, que se opôs à aprovação da participação dos servidores e foi destituída do cargo em 9 de janeiro.
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