Conheça os pré-candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições de 2024
Cinco figuras já confirmaram participação na disputa pelo cargo, que ocorrerá em outubro do próximo ano.
Pré-candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro nas Eleições de 2024
Com a proximidade das eleições municipais de 2024, pelo menos seis pré-candidatos destacam-se na corrida pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
O cenário político está em constante evolução, com partidos costurando alianças que podem moldar substancialmente o panorama eleitoral até o pleito.
O atual prefeito Eduardo Paes (PSD) pretende buscar a reeleição com o respaldo do presidente Lula (PT). Já o governador do estado, Cláudio Castro (PL), apoia a candidatura do deputado federal Doutor Luizinho (PP-RJ), ex-secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
Entre os candidatos mais notáveis estão Eduardo Paes, com o apoio declarado de Lula, Pedro Duarte, Tarcísio Motta, Doutor Luizinho (apoiado por Cláudio Castro), Dani Balbi e Otoni De Paula.
Perfil dos Pré-candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro:
Eduardo Paes (PSD):
- Perfil: Atual prefeito da cidade, 53 anos.
- Trajetória: Iniciou na política nos anos 90, foi vereador, deputado federal e exerceu dois mandatos como prefeito.
- Partido Atual: PSD.
- Pré-candidatura: Busca a reeleição em 2024.
Pedro Duarte (Novo):
- Perfil: Vereador de 32 anos, natural de Duque de Caxias.
- Trajetória: Iniciou sua carreira política no Novo e preside a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara Municipal.
- Partido Atual: Novo.
- Pré-candidatura: Escolhido pelo Novo para concorrer à prefeitura.
Tarcísio Motta (PSOL):
- Perfil: Deputado federal, 48 anos.
- Trajetória: Professor, diretor do Sepe, duas vezes vereador, candidato ao governo em 2014 e 2018, e eleito deputado federal em 2022.
- Partido Atual: PSOL.
- Pré-candidatura: Anunciado como pré-candidato do PSOL para a prefeitura.
Doutor Luizinho (PP):
- Perfil: Médico ortopedista de 50 anos.
- Trajetória: Ex-secretário de Saúde, deputado federal licenciado e líder do PP na Câmara dos Deputados.
- Partido Atual: PP.
- Pré-candidatura: Possível candidato após exoneração em setembro de 2023.
Dani Balbi (PCdoB):
- Perfil: Deputada estadual de 34 anos, ativista LGBTQIA+.
- Trajetória: Mestre e doutora em Ciência da Literatura, primeira mulher transexual eleita para a Alerj.
- Partido Atual: PCdoB.
- Pré-candidatura: Anunciada como pré-candidata do PCdoB.
Otoni De Paula (MDB):
- Perfil: Pastor evangélico e deputado federal de 46 anos.
- Trajetória: Ingressou na política em 2003, líder do governo Bolsonaro na Câmara, réu em processo no STF.
- Partido Atual: MDB.
- Pré-candidatura: Figura entre os possíveis candidatos do MDB.
Cenário Eleitoral no Rio de Janeiro e Datas Importantes:
- Quando: Primeiro turno em 6 de outubro de 2024, segundo turno (se necessário) em 27 de outubro.
- Onde: Eleições municipais no Rio de Janeiro.
- Porquê: Os candidatos buscam liderar a cidade em um momento crucial, enfrentando desafios e moldando o futuro carioca.
Ao analisar os potenciais candidatos, percebe-se uma diversidade de origens e experiências, refletindo a complexidade e pluralidade da sociedade carioca.
O cenário eleitoral promete ser dinâmico, e o desfecho das alianças políticas pode redefinir significativamente o tabuleiro eleitoral até o dia das votações.
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PT planeja estudos sobre evangélicos
Partido busca se aproximar de comunidades religiosas
Fonte: Manchete, com informações do Pleno News
A Fundação Perseu Abramo, centro de estudos vinculado ao Partido dos Trabalhadores (PT), tomou a decisão de estabelecer um núcleo de pesquisa dedicado ao estudo das religiões e sua relação com a sigla partidária. Conforme informações da coluna Painel, veiculada pela Folha de S.Paulo, a fé evangélica será o principal foco de análise, devido à sua notável resistência em relação ao partido em comparação com outras correntes religiosas.
Até o presente momento, a fundação já havia criado o Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas (NAAP), abordando temas como agricultura, educação, segurança, economia, entre outros. No entanto, a necessidade de um núcleo específico voltado para as religiões se tornou evidente em 2024, ano de eleições municipais.
“É necessário atualizarmos nosso entendimento sobre o comportamento dos religiosos no Brasil, refletindo sobre suas ideias e como podem se relacionar conosco”, afirmou Paulo Okamotto, presidente da Fundação Perseu Abramo.
Okamotto avalia que o partido possui uma compreensão mais sólida dos católicos em comparação aos evangélicos, embora destaque a presença de “diversos pentecostais e neopentecostais que simpatizam com o PT e são filiados ao partido”.
É relevante destacar que, no último mês, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, durante um evento sobre as eleições, a aproximação entre sua legenda e os cristãos. Ele descreveu os evangélicos como
gente trabalhadora, gente de bem, gente que muitas vezes agradece à igreja por ter tirado o marido da cachaça para cuidar da família”
No mesmo contexto, Lula questionou se os representantes do partido estão comunicando “o que o povo quer ouvir” e expressou insatisfação pelo fato de o PT ter eleito “apenas” 70 deputados no pleito anterior, levantando a necessidade de uma reflexão interna sobre a comunicação efetiva das propostas e valores do partido.
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Despesas da Lei Rouanet atingem patamar crítico de R$ 16 bilhões no governo Lula em 2023
Lula propõe união familiar em discurso: estratégia política ou retórica vazia?”
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Anúncio do governo sobre cortes no uso de recursos estatais
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Comunismo chinês ensina “ateísmo científico” para crianças em campanha contra a fé
Campanha de doutrinação antirreligiosa na China visa crianças do ensino fundamental e médio
A iniciativa, que ocorreu entre junho e julho de 2023, no condado de Rongxian, na província de Guangxi, foi criticada por pais e educadores.
De acordo com a ChinaAid, a campanha começou com a divulgação de informações sobre os danos causados pelo “xie jiao”, um termo genérico usado pelo governo chinês para designar grupos religiosos não autorizados. No entanto, rapidamente se estendeu à denúncia da “religião ilegal” em geral, e à crítica à religião como “anti-científica”.
Crianças, em alguns casos com apenas seis anos de idade, foram levadas a repetir slogans que exaltavam a “ciência” e denunciavam a “superstição feudal”. Jogos, exercícios, palestras e até cantigas de ninar foram usados para impressionar os alunos.
“Isso foi apresentado como algo contra o ‘xie jiao'”, disse um pai cristão. “Mas depois os professores começaram a se opor à ciência e à religião e a dizer às crianças que os gigantes da ciência nunca acreditaram em religião”.
Uma mãe reclamou que as crianças foram informadas de que deveriam ser guiadas pelo pensamento de Xi Jinping e não por “superstições feudais que impediriam o grande rejuvenescimento da nação chinesa”.
“Mas as superstições feudais nunca são definidas”, revelou ela. “Acreditar em Deus é uma superstição feudal? Algumas lições e jogos implicavam que sim”.
A campanha foi criticada por pais e educadores, que denunciaram a interferência do Estado na educação religiosa. Eles argumentaram que a iniciativa é um ataque à liberdade de crença e que pode ter um impacto negativo no desenvolvimento emocional das crianças.
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