José Genoino propõe boicote a empresas ligadas a Israel, sendo acusado de antissemitismo
- Publicado em Jornalismo, Política
Conib condena declaração de Genoíno sobre boicote a empresas judaicas
Genoíno sugere interrupção de negócios entre Brasil e Israel, afirma também petista
A Conib emitiu uma nota de repúdio às declarações do ex-deputado e ex-presidente nacional do PT, José Genoíno, que sugeriu um boicote a “empresas de judeus”. A entidade classificou a fala como antissemita, destacando que o antissemitismo é considerado crime no Brasil.
A nota da Conib ressalta que o boicote aos judeus foi uma das primeiras medidas adotadas pelo regime nazista, culminando no Holocausto. A entidade fez um apelo às lideranças políticas brasileiras, solicitando moderação e equilíbrio em relação ao conflito no Oriente Médio. Destacou ainda que falas extremadas, contrárias à tradição da política externa brasileira, podem importar as tensões daquela região para o país.
A Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP) também se manifestou, condenando veementemente o antissemitismo e esperando retratação daqueles que defendem os valores da paz e da democracia. A FISESP destacou as sólidas relações comerciais entre Brasil e Israel, envolvendo mais de 450 empresas em contratos de longo prazo, atuando ativamente nos setores de tecnologia e inovação.
A Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria divulgou nota repudiando as declarações de Genoíno sobre o boicote a empresas judaicas, considerando-as antissemitas e relacionando-as ao início da perseguição nazista aos judeus. A entidade enfatizou que a fala de Genoíno é contrária aos interesses do Brasil e da população, pois Brasil e Israel mantêm relações comerciais benéficas para ambos, sendo dois países democráticos e independentes.
A Câmara Brasil Israel ressaltou o crescimento do comércio bilateral nos últimos anos e alertou que pedir o fim das relações com Israel significaria defender o atraso tecnológico e comercial do Brasil em setores essenciais da economia.
Veja abaixo a nota de repududio da CONIB declaração do ex-deputado José Genoíno
A CONIB repudia veementemente declarações do ex-deputado José Genoíno, que, em live para o site Diário do Centro do Mundo (DCM), pediu boicote contra “empresas de judeus”. É uma fala antissemita, e o antissemitismo é crime no Brasil. O boicote a judeus foi uma das primeiras medidas adotadas pelo regime nazista contra a comunidade judaica alemã, que culminou no Holocausto. A CONIB mais uma vez apela às lideranças políticas brasileiras que atuem com moderação e equilíbrio diante do trágico conflito no Oriente Médio pois suas falas extremadas e em desacordo com a tradição da política externa brasileira podem importar as tensões daquela região ao nosso país.
- Publicado em Jornalismo, Política
Ministro das Finanças afirma que o caso de genocídio da África do Sul contra Israel recebe “apoio global”
Audiência na CIJ destaca intensidade emocional de ambos os lados no caso de genocídio África do Sul x Israel
Fonte: Mamchete com informações do portal CNBC
O Ministro das Finanças da África do Sul, Enoch Godongwana, afirmou à CNBC na segunda-feira que o processo legal acusando Israel de genocídio contra os palestinos em Gaza conta com apoio global. Durante uma audiência de dois dias no Tribunal Internacional de Justiça em Haia, advogados sul-africanos argumentaram que os bombardeamentos israelenses em Gaza equivaliam a genocídio. Godongwana, no Fórum Econômico Mundial em Davos, destacou que a África do Sul recorreu a uma instituição da ONU para resolver litígios entre nações.
O ministro reiterou que, embora a África do Sul concordasse que Israel deveria responder aos ataques do Hamas, a resposta foi considerada “desproporcional”, resultando em um grande número de vítimas civis. Países como Turquia, Jordânia, Brasil, Colômbia, Bolívia, Paquistão e Malásia, juntamente com a Organização de Cooperação Islâmica, expressaram publicamente apoio à candidatura sul-africana.
Israel negou veementemente as acusações, argumentando que estava se defendendo contra ataques terroristas do Hamas. O ex-embaixador no Reino Unido e conselheiro sênior de Benjamin Netanyahu, Mark Regev, classificou as alegações de genocídio como “ridículas, ofensivas e erradas”. Os EUA e o Reino Unido também criticaram o caso, chamando as alegações de “absurdas”.
O processo, baseado na Convenção do Genocídio, acusa Israel de cometer atos genocidas, incluindo assassinatos, danos físicos e mentais, e imposição de condições destinadas a destruir parte do grupo palestino. A África do Sul também acusa Israel de não prevenir ou punir incitamentos diretos e públicos ao genocídio por parte de autoridades israelenses.
O caso provavelmente se estenderá por vários anos, considerando casos anteriores sob a Convenção do Genocídio. Atualmente, o tribunal está avaliando o pedido de medidas provisórias da África do Sul, incluindo a possibilidade de ordenar a suspensão das operações militares de Israel em Gaza.
- Publicado em Jornalismo, Política
Jogador Israelense detido na Turquia após referência a reféns do Hamas após Gol
Atacante expressa Ironia em Relação ao apoio da Premier League à causa Palestina antes de detenção
O atacante de 28 anos do Antalyaspor, Sagiv Jehezkel, está sob os holofotes legais e esportivos após uma celebração de gol que resultou na rescisão de seu contrato e em sua detenção pela polícia turca. O incidente ocorreu durante a partida contra o Trabzonspor, quando Jehezkel, ao marcar um gol crucial no empate por 1 a 1, apontou para uma mensagem em seu punho, relembrando os 100 dias desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro do ano passado.
A Federação Turca de Futebol manifestou seu apoio à decisão do Antalyaspor, destacando que medidas necessárias serão tomadas contra qualquer comportamento que perturbe a dignidade humana e a consciência da sociedade turca.
Os jornais especializados em esportes Fanatik e Cumhuriyet relataram que Jehezkel foi detido pela polícia local por “incitar o público ao ódio e à hostilidade”. O ministro da Justiça da Turquia, Yilmaz Tunç, anunciou uma investigação oficial contra o ex-jogador do Antalyaspor por meio de suas redes sociais. O caso levanta discussões sobre as fronteiras entre esporte e política e as implicações legais de tais manifestações em um contexto esportivo internacional.
Apesar da inicial celebração do Antalyaspor nas redes sociais, a imagem foi removida após a partida, e o presidente do clube, Sinan Boztepe, anunciou a rescisão do contrato, alegando que Jehezkel agiu contra os princípios do clube e do país.
- Publicado em Esporte, Jornalismo